Você gostaria de fazer diferente, mas não consegue, e quando vê já repetiu o padrão?
Então segue aqui comigo…
aprendendo a lidar melhor com os ciclos naturais da vida, inerentes à experiência humana.
Viver não é linear. Os ciclos naturais envolvem fluxos de pulso e pausa, enquanto atravessamos as experiências contidas neles permeadas por trocas afetivas, escolhas, perdas, alegrias, mudanças, frustrações, vitórias, dúvidas, inseguranças, e por aí vai.
Quando você se conhece e entende o seu modo de funcionamento, desenvolve autonomia para lidar com esses movimentos da melhor maneira possível para você, respeitando a sua singularidade e seus limites.
A forma como vivenciamos nossas primeiras experiências de vínculo costumam ser reencenadas na vida adulta, ficando evidentes nas dificuldades de relacionamento de qualquer natureza. Talvez você não esteja sofrendo de “dedo podre” como o povo gosta de falar por aí; pode ser que se trate apenas de mais um caso de trauma de desenvolvimento. Mas calma que tem jeito!
para mais satisfação e leveza na relação.
Passada a deliciosa fase da paixão – que é gostosa, mas todos sabemos que não perdura – é chegada a hora de fazer escolhas conscientes e construir uma relação, se assim desejarem. Acontece que, cada um de nós tem a sua bagagem, suas experiências de vida e os “quebradinhos e amassados” adquiridos ao longo do percurso. Imagina o que ocorre quando os pares se formam, e ambos estão com “pedaços danificados” dificultando o encaixe?
Eu não trabalho com terapia de casal. Acredito que, antes de tudo, é preciso que cada um cuide das suas próprias feridas emocionais, e faça muito bem o seu próprio processo terapêutico. Só isso, já será suficiente para ajustar muita coisa. Quando nós mudamos, tudo à nossa volta se reorganiza e muda também. Cada um cuidando do seu espaço individual, para só então se harmonizar no espaço de encaixe com o outro.
mas tem dificuldade para comunicar limites, e equilibrar a balança.
O tema limites pessoais é amplo e complexo, e vai muito além de apenas saber dizer “não”. É preciso cuidar de feridas antigas para que você possa recuperar a capacidade de se expressar com segurança e liberdade, identificando, comunicando e mantendo os limites saudáveis das suas bordas e fronteiras. A relação terapêutica é um espaço seguro que te possibilita treinar e desenvolver a sua autoconfiança e autonomia, para proteger os seus contornos físicos e psicológicos.
encontrando barreiras em concretizar, e desafios com a vida prática.
Quando falta musculatura emocional e estrutura, fica complicado prosseguir. As dificuldades de cada um são únicas, e construir sua autonomia emocional passa pela estrada que te leva a compreender a natureza dos seus desafios, e entender o que funciona para você, para que possas avançar na vida. Aí é que entra o processo terapêutico para te auxiliar nesse caminho.
como medos irracionais, desconfiança, ciúmes excessivos, comparação e inseguranças que atrapalham o fluxo da vida.
Você gostaria de agir diferente, mas não consegue?
O inconsciente guarda a interpretação das experiências vivenciadas e usa esses registros para nos proteger – ao seu modo, sem questionar se é certo ou errado, se é bom ou mau. É preciso trazer esses conteúdos à luz da consciência para que possamos avaliar, decidir, escolher de maneira lúcida, e nos movermos com assertividade.
Quando nosso sistema corpo-mente está viciado em funcionar de uma determinada maneira, uma vez que se inicia o processo de mudança, ele resiste ao que lhe é desconhecido (mesmo que a alteração seja para algo melhor), e, possivelmente, será preciso ultrapassar a barreira do temor. A psicoterapia pode te auxiliar nesse processo.
seja por falta de coragem para iniciar, não saber nem por onde começar, ou porque encontra barreiras para sustentar as etapas do processo.
Mudar é possível, mas não é mágica, é processo.
Nós não “quebramos” padrões, nós os transformamos por meio da compreensão. E isso pode levar tempo. Requer musculatura emocional para sustentar as fases do processo, e lidar com as resistências. É preciso apoio para atravessar este caminho. E esse é o papel do terapeuta; estar ao seu lado enquanto você caminha, e nos momentos em que precisar parar para descansar; te encorajando a prosseguir, respeitando o seu tempo, e te ajudando a manter o tônus durante a jornada.
gerando angústia, e quer encontrar caminhos possíveis para fluir na sua autenticidade.
Quando se aproxima o momento dos 50+, uma coisa é certa: já passamos da primeira metade da vida. É natural que neste momento surjam questionamentos, medos e desejos de mudança. Transição de carreira, inseguranças nos relacionamentos, desafios para encarar as modificações estruturais do corpo decorrentes do climatério e menopausa para nós mulheres; e a nossa vulnerabilidade e desamparo diante da possibilidade do envelhecer, numa sociedade cheia de tabus e preconceitos. Tudo isso pode vir acompanhado de angústia e da sensação de estar sozinho para lidar com um turbilhão de emoções. E é aí que entra a psicoterapia para te ajudar a encontrar caminhos possíveis e continuar fluindo.
com dificuldade para reconhecer potências e fazer escolhas assertivas, e quer se compreender e se harmonizar para construir uma vida autêntica.
As emoções não são boas e nem ruins; são apenas informações que sinalizam como nós estamos em cada momento, e o que o nosso sistema corpo-mente necessita para voltar ao estado de equilíbrio natural e bem-estar, e continuar fluindo. Porém, vivemos em uma sociedade que condena o sentir, e a todo momento nos oferece uma infinidade de estímulos para nos manter anestesiados e desconectados da inteligência natural do corpo.
Também, por proteção, lidamos com os acontecimentos da vida e com as nossas emoções do jeito que foi possível em cada momento, por uma questão de sobrevivência.
Tudo isso se reflete no seu aqui-agora, e pode estar gerando desequilíbrios. A psicoterapia pode te auxiliar a desenvolver autoconfiança e autonomia para expressar todo o seu potencial e a sua autenticidade.
“Assumir a nossa história pode ser difícil, mas não tão difícil como passarmos nossas vidas fugindo dela. Abraçar nossa vulnerabilidade é arriscado, mas não tão perigoso quanto desistir do amor, do pertencimento e da alegria.”
Brené Brown
“Se a pessoa se sente segura e amada, o cérebro se especializa em exploração, recreação e cooperação; se ela está apreensiva e se sente indesejada, em sentimentos de medo e abandono.”
Bessel Van Der Kolk
“Nenhuma terapia pode alterar os fatos de uma vida, mas pode alterar a narrativa dos fatos – e isso talvez seja decisivo.”
Contardo Calligaris